Em um novo caso de tráfico em Limeira, guardas municipais descobriram que o acusado mantinha contato com um presidiário. O segurança W.J.V., de 21 anos, foi preso anteontem com entorpecentes em sua residência, localizada no Parque João Ometto. Além das drogas encontradas na casa de J., uma equipe da GM o surpreendeu durante uma transação com um usuário. Conforme os guardas, havia uma denúncia sobre tráfico de drogas em um ponto da Rua Francisco Bertoline, onde o segurança mora.
Quando verificava a denúncia, a equipe da GM deparou com um suspeito com as mesmas características informadas pelo denunciante. Tratava-se de J. E o segurança foi flagrado vendendo entorpecente ao motorista de um veículo, que não foi identificado, ao deixar o local assim que os guardas chegaram. Abordado, apenas R$ 46 foram encontrados com J. Com autorização do próprio segurança e da esposa dele, a residência do casal foi vistoriada.
Durante as buscas, os guardas localizaram no quintal, em uma pequena caixa de papelão, ao lado de uma plantação de erva cidreira, 12 ampolas plásticas contendo cocaína, além de oito porções de crack embaladas em papel alumínio. Segundo a equipe da GM, ainda no local e informalmente, J. confessou a responsabilidade sobre as drogas e confirmou ter comercializado, momentos antes da abordagem, uma porção de cocaína com o condutor de um Gol, que alegou não conhecer.
Os guardas ainda vistoriaram as proximidades da casa de J. e, em uma área verde, a cerca de 100 metros do imóvel, localizaram também 60 porções de maconha e outras 14 de crack. O segurança negou o envolvimento com os demais entorpecentes e afirmou não suspeitar a quem pertenciam. Quando encaminhavam J. à delegacia, um dos guardas notou haver uma chamada no celular do acusado, originada de outro telefone móvel.
Ao checarem a ligação, descobriram que o interlocutor, que chegou a se identificar pelo apelido, seria um presidiário do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Piracicaba, conforme informações do próprio segurança. Acabou preso em flagrante por tráfico e teve o dinheiro, que disse ser oriundo da venda de drogas, e o celular apreendidos. O caso seguirá sob investigação da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise).
